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Economia Regional, Crescimento Econômico e Desigualdade Regional de Renda

 

Para Wlliamson há dois enfoques da desigualdade de renda:

 

1 - diferença de renda per capita entre as regiões;

2 - concentração da produção ( renda absoluta da região).

 

Os problemas são distintos e demandam políticas diferentes.

 

Economia resional é diferente de Economia nacional ( mobilidade do fator trabalho ).

 

Se a mobilidade de mão-de-obra é perfeita, então, o diferencial de renda per capita entre as regiões, mantendo-se as mesmas características, seria eliminado por meio da migração de mão-de-obra.

A mobilidade do trabalho produz grande força igualizadora das rendas per capita entre as regiões.

 

Desigualdade de renda ( visão neoclássica ), fatores:

 

  • Migração seletiva;

  • Migração do Capital;

  • Política governamental.

 

Estes fatores no estágio maduro da economia, agem no sentido de diminuir as desigualdades.

 

 

 

A idéia é de que no longo prazo, prevalecerá a convergência de renda entre as regiões e o dualismo regional tende a desaparecer.

 

 

Quanto maior for o valor de "VW", maior será a disparidade de renda existente entre as regiões.

Williamson em análise cross-section feita com 24 países, com dados de corte temporal calculou o valor de VW. O Brasil ( para corte entre 1939 e 1950 ), à época, foi o país onde se observava o maior valor para o VW ( 0,78 ) e a Austrália o menor ( 0,058 ). Encontra também, relação de que a desigualdade de renda é menor para economias maduras, até para os países com estágios de renda intermediários. E que o problema da desigualdade está associado ao tamanho geográfico do país, por motivos como, uma maior dispersão dos recursos e fragilidade das relações entre as regiões.

 

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